Carnaval Terceirense - 17 a 21 de Fevereiro de 2012

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Estamos a chegar ao Carnaval e como tal....


O Carnaval Terceirense é muito antigo e muito peculiar, e há uma forte hipótese de esta tradição ter influências do século XVI, através dos autos  de Gil Vicente.

Trata-se de uma tradição popular onde o divertimento se alia ao teatro, à dança, música e à crítica social e política.

Cada freguesia organiza grupos, danças ou bailinhos, que ensaiam a interpretação de comédias de sátira social, compõem as músicas, ensaiam uma coreografia, criam as suas roupas e depois  percorrem as diversas comunidades da ilha. As personagens mais usadas, por estes grupos, para encarnar uma personagem são o maricas, o bêbado, o velho ou o  tolo. Os principais instrumentos utilizados são a viola da terra, bandolim, acordeão, e ferrinho.


Foto de RTP Açores

Existem várias categorias dessas danças e bailinhos de carnaval: as chamadas danças de espada, as danças de pandeiro, as danças de varinha e os bailinhos que podem ter tanto a vara como o pandeiro.

As danças do Entrudo são sempre dividias em três partes distintas:
  • A “entrada” ou “saudação”, em que se cumprimenta o povo e o local onde se encontram.
  • O “assunto”, em que se apresenta o argumento da “Dança” e ao qual imediatamente se segue o enredo.
  • Por fim, a “despedida”, em que se agradece a todos os espectadores a atenção dispensada com a “Dança” e se agradece, ao salão, à Casa do Povo, etc, por os ter recebido.


    Foto de : expresso das nove
    Há duas espécies de bailinhos : os puxados a bandeiro e os puxados com ferrinhos com fitas de seda coloridas nas pontas, usadas como um maestro a dirigir uma filarmónica.Cada puxador, usa um apite que é que é o comando para a troca de dançarinos (coreografia) e mudança de música.
     
    Antigamente estas manifestações teatrais eram realizadas em locais abertos, como em largos ou terreiros, mas hoje, por questões de comodidade,  passou-se a fazer dentro de locais fechados, sendo que estes vão percorrendo longas distâncias, pois querem percorrer o máximo de freguesias possíveis. Durante três, actualmente quatro, dias de Entrudo é um corrupio de danças e bailinhos, a animar a mais festiva ilha açoriana.



    Aqui ficam o link do bailhinho de Santa Bárbara 2011 para aguçar o apetite para este ano:
    http://www.youtube.com/watch?v=x1wXLkQBWIA&feature=related - Introdução e saudação
    http://www.youtube.com/watch?v=x6J2Cr1Orf4&feature=related - 1º e 2º actos
    http://www.youtube.com/watch?v=Rkbfjw7-ZRs&feature=related - 3º e 4º actos
    http://www.youtube.com/watch?v=aR35jJCJCHY&feature=related - Despedida e Marcha Final




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    Angra do Heroísmo - Cidade Património da Humanidade - A candidatura à Unesco

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    A Candidatura a UNESCO


    A UNESCO enviara uma comissão à Terceira entre 23 e 31 de Janeiro de 1980, para avaliar a destruição, e em 1981 foi apresentado o projecto de candidatura.
    Centro Histórico de Angra do Heroísmo, foi classificado no dia 7 de Dezembro de 1983 pela UNESCO, Património da Humanidade ou Património Mundial, pelos critérios IV e VI: a sua importância como escala de rotas marítimas e o seu papel na aproximação das civilizações.




    «Angra do Heroísmo era de uma beleza tal que não podia nunca morrer. A alma da cidade clamava pelo seu corpo. E hoje é de novo uma pequena jóia», disse Mota Amaral, então presidente do Governo Regional.










    Hoje vivem e circulam neste monumento vivo cerca de 15.000 pessoas por dia.








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    Vulcão Guilherme Moniz - vulcão poligenético

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     Localiza-se na região centro-meridional, na Serra do Morião também referida como Serra da Nasce Água.

    Caldeira Guilherme Moniz


    Este vulcão poligenético ( tipo de vulcão onde poderão ocorrer diversos períodos eruptivos intercalados por outros de acalmia), de morfologia suavizada  é encimado por uma caldeira de paredes abruptas de dimensões da ordem de 4 km por 2,5 km, que se apresenta desmantelada nos bordos Norte e Este.

    O Vulcão Guilherme Moniz ter-se-á desenvolvido com a formação inicial de um imponente vulcão em escudo (expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma montanha larga com o perfil de um escudo. As escoadas lávicas destes vulcões são geralmente muito quentes e fluídas). Durante esta fase de formação, o Vulcão dos Cinco Picos já se encontraria na sua fase final de actividade. Posteriormente, o Vulcão Guilherme Moniz terá evoluído para um aparelho de carácter mais explosivo, culminando com a  formação da sua caldeira de colapso, que terá ocorrido à menos de cerca de 180 000 anos.


    Esta caldeira, de nome  "Caldeira de Guilherme Moniz", é possivelmente o maior reservatório de água de toda a ilha, dado que aqui se encontrava uma lagoa, coberta pela erupção do vulcão que deu origem ao Algar do Carvão, que lhe aprisionou as águas debaixo das escoadas lávicas. Dos seu bordos brotam algumas nascentes de grande caudal como é caso da Furna de Água. 
    A Caldeira de Guilherme Moniz  é uma Área Protegida de Gestão de Recursos do Parque Natural da Terceira, e caracteriza-se pela presença de espécies e de habitats naturais protegidos, nomeadamente matos macaronésicos e turfeiras, que asseguram a recarga dos principais aquíferos do complexo vulcânico de Guilherme Moniz.

    Observam-se alguns cones de escórias, uma zona de fumarolas (Furnas do Enxofre) e  lavas oriundas do Pico do Algar do Carvão.

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    Angra do Heroísmo - Cidade Património da Humanidade - A reconstrução

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    Angra do Heroísmo 


    A reconstrução 


    450 anos após a sua fundação, as marcas da história continuavam visíveis em  Angra do Heroísmo: no desenho renascentista das suas ruas, bem como nos seus edifícios com uma traça muito própria, de cantarias lisas ou emolduradas, sacadas de madeira com rótulas e aventais nas janelas de peito. Mas após o sismo de 1980, e perante a enorme destruição dos monumentos e das habitações, houve quem sugerisse que simplesmente se arrasasse a cidade e se construísse uma nova noutro local, ou quando muito, que se mantivessem as fachadas e se fizessem casas novas por detrás das antigas.




     A Reconstrução





    Horas depois do sismo já as máquinas das obras públicas trabalhavam nas ruas,tentando desimpedir os acessos e removendo escombros.








    A prioridade eram as pessoas, o seu realojamento,a limpeza das ruas, a reconstrução das casas. 







    Três dias depois, foi formalmente constituído o Gabinete de Apoio à Reconstrução, liderado pelo Eng. Correia da Cunha, para apoiar na reconstrução de edifícios de carácter comum. 



    A sua filosofia era dar apoio à  população na reconstrução das suas habitações, fornecendo materiais e orientação técnica, mas delegando nos proprietários a responsabilidade da mesma, o que veio a ser considerado um exemplo na tarefa de reconstrução de catástrofes.









    A Direcção Regional dos Assuntos Culturais  ficou encarregue da reconstrução de igrejas, palácios, solares, fortificações e edifícios seculares, exemplos de arquitectura religiosa, militar e civil que transformavam Angra numa cidade única. 






    Reedificar a cidade, e preservar  o seu passado, era  um desafio enorme e uma obsessão para os conhecedores da sua História, mas a generalidade da população não tinha grande sensibilidade para a preservação do património.



     




    Homens empenhados  levaram a peito a missão de resgatar, catalogar, escorar ou armazenar pedaços de azulejos, talhas douradas, brasões, telas, até  pedaços de alvenaria. "Chamavam-lhes «loucos», e muitas vezes o trabalho era feito contra a própria vontade dos proprietários, com quem chegava a haver discussões aos gritos" diz Joel Neto em A Cidade dos Heróis.

     


    Foi criada legislação especial, prevendo financiamentos a fundo perdido para os proprietários de  casas classificadas, associações culturais e desportivas, impérios do Espírito Santo, igrejas da Diocese, capelas e ermidas privadas.




    Lentamente, viu-se de novo a cidade a renascer,  as igrejas da Sé, da Misericórdia, da Conceição..., o edifício dos Paços do Concelho, o obelisco a D. Pedro IV, os magníficos solares,  conventos como o de S. Gonçalo, capelas e impérios, os fortes e até um hospital militar de valor histórico incalculável.







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    Angra do Heroísmo - Do inicio do povoamento até ao Sismo de 1980

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    Angra


    Do inicio do povoamento até ao Sismo de 1980



    Gravura de Jan Huygen van Linschoten - 1595
    O local escolhido pelos primeiros povoadores foi uma crista de colinas, que se abria, em anfiteatro, sobre duas baías, separadas pelo vulcão extinto do Monte Brasil. Uma delas, a denominada "angra", tinha profundidade para a ancoragem de embarcações de maior tonelagem, as naus. Tinha como vantagem a protecção de todos os ventos, excepto os de Sudeste.
    As primeiras habitações foram erguidas na encosta sobre essa angra, em ruas íngremes de traçado tortuoso dominadas por um outeiro. Neste, pelo lado de terra, distante do mar, foi iniciado um castelo com a função de defesa, o chamado Castelo dos Moinhos.


    Angra op Tercera, ca. 1670-1700] (http://purl.pt/5915)

    Em 1474, a capitania de Angra  foi doada a Álvaro Martins Homem, que deu início aos trabalhos da chamada Ribeira dos Moinhos, aproveitando a força de suas águas e lançando as bases para o futuro desenvolvimento económico da povoação. O casario acompanhou a Ribeira dos Moinhos até à baía, primitivamente por ruas e vielas sinuosas como as ruas do Pisão, da Garoupinha ou do Santo Espírito. Martins Homem deu início à chamada Casa do Capitão, posteriormente acrescentada por João Vaz Corte Real, que também procedeu à canalização da Ribeira, à construção do primitivo Cais da Alfândega, da muralha defensiva da baía de Angra e do Hospital de Santo Espírito.




    Cidade d'Angra do Heroismo
     -LEBRETON, Louis-1866
    http://purl.pt/13618/1/

    Na área do vale, foram abertas ruas, obedecendo a um plano ortogonal, organizadas por funções, de acordo com as necessidades do porto que crescia com rapidez, como é o caso das ruas da Sé e Direita, ligando os principais elementos da cidade: o porto e a casa do capitão nos extremos do braço menor, os celeiros do Alto das Covas e a Câmara Municipal nos do braço maior.
    Em  1478, a povoação foi elevada à categoria de vila e, em 1534,  foi a primeira do arquipélago a ser elevada à condição de cidade e feita sede de bispado, com jurisdição sobre todas as ilhas dos Açores.



    Caravela Vera Cruz
    a entrar no Porto de Pipas
    (Sanjoaninas 2008) (ver)
    Este imenso progresso deveu-se à importância do seu porto como escala da Carreira da Índia, (ligação marítima anual entre Lisboa e Goa, e vice-versa). Nas primeiras décadas do século XVI  foi aqui instalada a Provedoria das Armadas , a quem competia prover as embarcações da Carreira da Índia, e ainda às da Armada das ilhas, que faziam a sua escolta, de víveres frescos, munições, promover reparos nas embarcações, garantir assistência hospitalar às gentes, remediando e prestando toda a assistência que se fizesse necessária, até mesmo fretando reforços.


    Posteriormente, no contexto da Dinastia Filipina,  vieram juntar-se os galeões espanhóis carregados de ouro e prata, oriundos das Índias Ocidentais. Para apoio das embarcações foram implantados os primeiros estaleiros navais, na Prainha e no Porto das Pipas, e as fortificações do Castelo de São Sebastião e o de São João Baptista.



    Planta da cidade d'Angra do Heroismo
     Lisboa, 1870
    (http://purl.pt/1399)
    Em 1766, é-lhe atribuída a Capitania Geral dos Açores e Angra constitui-se na capital da Província dos Açores, sede do Governo-geral e em residência dos Capitães-generais,  funções que desempenhou até 1832.

    Angra foi decretada duas vezes capital do Reino:  em 1580 apoiando António I de Portugal que aqui estabeleceu o seu governo, e  em 1828 a Junta Provisória foi aqui estabelecida, em nome de Maria II de Portugal,  tendo sido nomeada novamente capital do reino em Março de 1830.

    Por Carta Régia de 1837,  a cidade de Angra acrescenta aos seus títulos o de "Heroísmo" e de "Sempre Constante", tornando-se a "Mui Nobre, Leal e Sempre Constante Cidade de Angra do Heroísmo" , além de que nessa época já albergava  500 anos de cultura europeia, asiática, africana e sul-americana.




    Quando do sismo de 1980, o esplendor da cidade era já uma coisa do passado visto que o século XIX e a navegação a vapor retiraram-na das rotas internacionais. 


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    Estorninho-malhado (Sturnus vulgaris granti)

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    É uma das espécies de aves mais abundantes dos Açores e forma bandos que atingem, por vezes, alguns milhares de indivíduos.



    Pode ser confundido com um Melro, sobretudo devido ao seu tamanho e cor. Porém, tem o  bico mais comprido e pontiagudo), movimentos diferentes em vôo e caminha, enquanto que o Melro geralmente saltita nas duas patas.



    Consoante a época do ano, a sua plumagem preta é pontuada de pequenas manchas brancas (Inverno) ou apresenta nuances  de reflexos metálicos verde-arroxeado (Primavera/Verão). As suas patas são castanho-rosado.



    Esta espécie tem o hábito de pousar nos cabos e apoios das linhas eléctricas e de telefone, agrupando-se aí em grandes bandos, principalmente durante as últimas horas de luz solar, antes de se dirigir aos seus dormitórios.


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    Convento e Igreja de São Gonçalo

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    Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 516/71, de 22 de Novembro, classificação consumida por inclusão no conjunto classificado da Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo, conforme a Resolução n.º 41/80, de 11 de Junho, e artigo 10.º e alínea a) do artigo 57.º do Decreto Legislativo Regional n.º 29/2004/A, de 24 de Agosto.



    O Convento de São Gonçalo  foi criado por Bula do Papa Paulo III, em 1542, através de um pedido feito por Brás Pires do Canto, patrono deste mosteiro de Clarissas e onde se recolheram as suas duas filhas.


    Igreja de S.Gonçalo - exterior




    Com o aumento do número de religiosas durante os séculos XVI e XVII, houve necessidade de ampliar o Convento, e aproveitaram-se espaços como o da localização da primitiva igreja, da qual ainda existem vestígios integrados nas paredes do claustro Sul. Após essa ampliação, foi iniciada a construção de uma nova Igreja, no fim do séc. XVII, que foi inaugurada em 1776 com o nome de Igreja de São Gonçalo.







    O Convento

    Convento de São Gonçalo
    Claustro

    Este Convento distribui-se em redor de dois claustros.  As galerias do segundo piso correm sobre arcarias, com as quais se comunica através de escadas colocadas no canto de cada galeria. Nas  galerias encontram-se alguns oratórios embutidos nas paredes, de grande beleza ornamental, tanto nos dourados das talhas, como nas pinturas das telas dos retábulos ou das madeiras das portas, pinturas essas diz-se, feitas pelas próprias religiosas.  



    Claustro


    Parlatório



    Do lado sul do edifício e a poente da igreja, existe uma portaria com entrada anexa para o parlatório, destinado ao contacto das freiras com os visitantes. Embora se encontre já muito alterado, é o único exemplar deste tipo de instalação, na Terceira.









    A Igreja


    Coros da Igreja de São Gonçalo
    Coro Alto e Baixo




    Esta Igreja é um templo característico deste tipo de mosteiros, com coro alto e baixo (em estilo barroco e conventual), separados do templo propriamente dito por um óculo com gradeamento de ferro, rodeado de talha dourada em cedro-do-mato, de origem local.

     




    Nave vista do Coro Alto



    No coro baixo da igreja é onde se encontram as sepulturas das religiosas, cobertas por simples lages em pedra, e onde se destaca uma imagem processional do Senhor dos Passos, junto à grade.








    orgao de tubos setecentista

    No coro alto, está o cadeiral da Congregação, com figuras míticas esculpidas nos braços dos assentos. Na parede dos fundos um oratório/altar com diversa imaginária religiosa, originária do outros conventos da ilha aquando da extinção dos conventos no século XIX.  Neste Coro, cujo piso é de madeira de cedro local  (cedro-do-mato), também se pode ver o órgão de tubos (setecentista), uma estante em madeira exótica e a magnífica pintura do tecto.




    O interior da Igreja é todo revestido de talha dourada setecentista e pinturas a óleo sobre tela do inicio do séc. XVIII, sem esquecer o tecto também ele decorado. 





    Paineis azulejo de Teotónio dos Santos 
    A parte inferior das paredes  recebeu quatro grandes painéis de azulejo, da época joanina, atribuídos a Teotónio dos Santos,  que terá realizado esta obra entre 1720 e 1730.





    Capela mor da Igreja de São Gonçalo em Angra do Heroismo
    Capela-Mor


    No retábulo em talha da capela-mor, de estilo rococó , vê-se uma escultura seiscentista do Crucificado como Divino Imperador, com a coroa e o ceptro em prata dourada, sobre uma cruz revestida a prata filigranada.
    Nos nichos do retábulo da capela-mor estão as imagens setecentistas de São Francisco de Assis e de Santa Clara.

    Sao Gonçalo
    N Sra da Conceiçao Igreja de São Gonçalo em Angra do Heroismo


    Existem duas capelas, sendo que, na do lado do Evangelho se encontra uma  imagem do séc. XVII representando S.Gonçalo de Amarante, patrono desta igreja, e na do lado oposto,  uma imagem de Nª. Sra da Conceição, acompanhada pelas de São Francisco de Sales e Santa Teresa de Ávila.






    Esta Igreja sofreu danos generalizados e profundos com o sismo de 1980, pelo que em 1989 começaram as obras de reconstrução. 
    Hoje estão aqui instalados um colégio e uma casa de recolhimento.


    Nota: Não posso deixar de agradecer à Irmã que me acompanhou na visita pelos seus esclarecimentos, mas sobretudo pela amabilidade e paciência com que me recebeu. O meu Muito Obrigado.

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    Estrelícias (Strelitzia reginae)

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    Impérios do Espírito Santo

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    Imperio de Sao Pedro Angra do Heroismo
    Império do Espírito Santo
     de São Pedro (Rua de Trás)
    Fundado 1877
    Freguesia de S.Pedro


    O culto nos Impérios ao Divino Espírito Santo já é descrito 150 anos após o povoamento das ilhas como sendo um culto generalizado em todos os Açores. Serviu como que um elo de união para as gentes provenientes de lugares tão diversos como a Flandres e o Algarve, e representando um verdadeiro traço cultural unificador das populações das diversas ilhas.




    Assim, a Irmandade com carácter territorial  (composta por irmãos, voluntariamente inscritos e consensualmente aceites, todos eles iguais em direitos e deveres) é responsável pela organização do culto estruturado em torno de um Império do Espírito Santo (normalmente um pequeno edifício com arquitectura distinta em torno do qual se realizam as actividades do culto, sendo que na Ilha Terceira são pequenas capelas vistosamente ornadas e encimadas pela coroa imperial) ao qual geralmente está associada uma dispensa que, como o nome indica, se destina ao armazenamento dos adereços, dos víveres e dos demais elementos necessários às celebrações, que são da responsabilidade do Mordomo (geralmente um irmão que se oferece para desempenhar a função por vezes em agradecimento de uma graça ou em forma de promessa).




    Império dos Inocentes da Guarita em Angra do Heroismo
    Império do Espírito Santo
     dos Inocentes da Guarita
    Fundado em 1901
    Freguesia da Conceição
    O Império da rua de cima de São Pedro Angra do Heroismo
    O Império do Espírito Santo
     da Rua de cima de São Pedro
    Fundado em 1795
    Freguesia de S.Pedro
    Império dos Quatro Cantos Angra do Heroismo
    Império do Espírito Santo dos Quatro Cantos
    Fundado 1810
    Freguesia da Sé






    Para o culto existem determinados objectos cada um com a sua simbologia como a Coroa, o Ceptro e o Orbe, assim como a Bandeira, as Varas e o Hino. As cerimónias consistem na Coroação, no Cortejo, no Bodo entre outras, mas trata-se essencialmente de uma Festa de Fé, de Entreajuda e de Alegria. 





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