Ilhéus das Cabras

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ilheus das cabras ilha terceira


Os ilhéus das Cabras  é um conjunto de dois ilhéus chamados individualmente de Ilhéu Pequeno e Ilhéu Grande. São duas pequeninas ilhas, outrora uma só, situadas frente à costa sul da ilha Terceira, na freguesia do Porto Judeu. São constituídos pelos restos de um cone vulcânico palagonitizado (1) que tem sido desfigurado pela erosão marinha,  pelas movimentações tectónicas e tendo parte do ilhéu pequeno sido desmoronado pelo sismo de 1980, que também derrubou Angra do Heroísmo.

Ilheus das cabras Ilha Terceira
 

Os Ilhéus das Cabras  possuem apenas vegetação rasteira não endémica, mas no que diz respeito à avifauna, podem observar-se aí o cagarro (Calonectris diomodea borealis) e o garajau-comum (Sterna hirundo), espécies protegidas pelo Anexo I da Directiva Aves, contando-se também com a presença de espécies como a garça-real (Arrfea cinerea) e o borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), além do morcego-dos-Açores (Nyctalus azorium), único mamífero endémico dos Açores. Na Zona de Protecção Especial dos ilhéus das Cabras existem cinco espécies selvagens nidificantes.
Os ilhéus das Cabras são também uma zona frequentada por pequenos cetáceos, destacando-se a toninha-brava (Tursiops truncatus) e tartarugas, como a tartaruga-boba (Caretta caretta), espécies constantes do Anexo II da Directiva Habitats da União Europeia.
Este local está assim classificado como área importante para as aves (IBA) e como Zona de Protecção Especial (ZPE) no âmbito da Rede Natura 2000, além se ser uma Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies incluída no Parque Natural da Terceira.

Ilheus das cabras Ilha Terceira

Ilheus das cabras Ilha Terceira

Ilheus das cabras Ilha Terceira

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Fontes:

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Luz e Ferro (Light and Iron)

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Igreja de Nossa Senhora da Guia do Convento de S. Francisco de Angra

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Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 47 508, de 24 de Janeiro de 1967, classificação consumida por inclusão no conjunto classificado da Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo, conforme a Resolução n.º 41/80, de 11 de Junho, e artigo 10.º e alínea a) do artigo 57.º do Decreto Legislativo Regional n.º 29/2004/A, de 24 de Agosto
 
Igreja do Convento de São Francisco em Angra do Heroismo
Igreja Nª Sra da Guia - fachada


A Igreja de Nossa Senhora da Guia é popularmente conhecida como Igreja do Convento de São Francisco.

Affonso Gonçalvez de Antona Baldaia que ficaria conhecido por Velho de S. Francisco”, navegador e Chefe dos Copeiros do Infante D. Henrique, é dos primeiros povoadores de Angra. Chega à Terceira por volta de 1461, instala-se numa vasta residencia que manda construir nuns terrenos próximos ao outeiro e funda uma pequena capela com a invocação de Nossa Senhora da Guia.


Em 1470, os  frades franciscanos que tinham chegado a Angra em 1456, constroem nestes terrenos um pequeno e modesto convento junto da capela de Nossa Senhora da Guia, que passou a servir de igreja conventual.


Com o passar do tempo e com o aumento do numero de religiosos, o convento foi sendo ampliado. Baldaia para a Praia com Martins Homem em 1475, e doa os terrenos e a casa  aos franciscanos para lhes servir de convento.


Entre os anos de 1663 e 1672,  o convento e a igreja foram demolidos e reedificados segundo uma nova traça. Esta igreja é um exemplo de estilo chão / plain style, estilo arquitectónico português marcado pela austeridade das formas.


Nave Central da Igreja de Nossa Senhora da Guia em Angra
Nave Central
 
Lado Evangelho
Lado Epístola

A igreja tem três naves: a central, que termina na capela-mor, a do lado do evangelho, que termina na porta de acesso à ante-sacristia, e a do lado da epístola, que termina na capela actualmente denominada da Ordem Terceira.











Capela da Ordem Terceira


Capela Ordem Terceira










 Capela Mor




Igreja do Convento de S. Francisco de Angra - capela mor
Capela Mor da Igreja de N.Sra da Guia















 
 









Na nave do lado do evangelho encontram-se quatro capelas, a saber: a do Sagrado Coração de Jesus, a de S. Luiz de Gonzaga , a das Almas  e a de Santo Antão. 






 Capela S.Luis Gonzaga
Capela de Sto Antão


Capela das Almas






Capela N.Sra dos Anjos




Na nave do lado da epístola encontram-se também quatro capelas, a saber: a Capela de Nossa Senhora dos Anjos, a de Nossa Senhora das Dores, a de Santo António e a de S. Pedro de Alcântara. 


N.Sra das Dores
Capela de Sto. António


Capela S.Pedro Alcântara



 
Órgão e coro alto



Sobre a galilé e parte da nave central encontra-se o coro alto, cujas paredes estão revestidas por um rico apainelamento de azulejos da primeira metade do século XVIII. Junto ao coro, encontra-se um órgão dos finais do século XVIII.








Órgão do Séc. XVIII
 
João Vaz Corte-Real



A igreja é considerada panteão pois nela se encontram sepultadas figuras notáveis como as de João Vaz Corte-Real e Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama cuja sepultura ficara no alpendre da sacristia da capela de Nossa Senhora da Guia. Também Affonso Gonçalvez de Antona Baldaia,  “ o Velho de S. Francisco” se encontra aqui sepultado.








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