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Angra do Heroísmo
Imóveis classificados
Publicada em
dezembro 15, 2011
Classificado como Imóvel de Interesse Público pela Resolução n.º 28/80, de 29 de Abril, classificação consumida por inclusão no conjunto classificado da Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo, conforme a Resolução n.º 41/80, de 11 de Junho, e artigo 10.º e alínea a) do artigo 57.º do Decreto Legislativo Regional n.º 29/2004/A, de 24 de Agosto.
Na fachada principal pode-se admirar um rico portal lavrado em cantaria da região, flanqueado por duas colunas salomónicas e encimado por uma ampla cartela de pedra filigranada, que serve de moldura á pedra de armas dos Bettencourt.
O edifício ergue-se em dois pavimentos, o rés-do-chão e o andar nobre, sendo integrado ainda por uma torre de planta quadrangular voltada ao Sul.
No espaçoso átrio da entrada, deparamos-nos com diversos painéis de azulejos que foram colocados em meados do século XX, anos após a ampliação e restauro do Palácio, e que são execução da Faiança Battistini de Maria de Portugal.
Baía da Salga. |
Castelo de S.João Baptista |
Aclamação de D.João IV na Vila da Praia dia 24 de Março de 1641 |
Aclamação de D. João IV frente à Câmara de Angra, em 27 de Março de 1641. |
Chegada da Armada de Vasco da Gama a Angra em 1499. |
Neles se evocam cenas da História de Portugal ocorridas na ilha Terceira, entre as quais a chegada da Armada de Vasco da Gama a Angra.
De ambos os lados do átrio, encontram-se duas belas salas. A do lado esquerdo possui mobiliário e estantes em madeiras do Brasil, e toda a área aproveitável das paredes é inteiramente recoberta de estantes. Os tetos do átrio e das duas salas são de cedro do mato da Terceira e ricas madeiras africanas, ostentando as duas últimas os brasões da cidade de Angra e da família Bettencourt.
Além do átrio também os lanços de escadaria que nos leva ao andar nobre estão franqueados de belos painéis de azulejo.
Aqui residiu, entre 1820 e 1821, Francisco António de Araújo e Azevedo, sétimo Capitão-general dos Açores e último do Regime Absolutista.
O edifício foi mandado restaurar, em meados do séc XX, e actualmente alberga a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo com mais de meio milhão de diferentes títulos e cerca de dois milhões de manuscritos e o Depósito Legal dos Açores.
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