Ermida e Solar de Nossa Senhora dos Remédios

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Solar dos Remédios



Encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público pela Portaria n.º 14/78, de 14 de Março, publicado no Jornal Oficial da região Autónoma dos Açores, I Série, n.º 6, alterada pela Resolução n.º 28/80, de 29 de Abril, classificação consumida por inclusão no conjunto classificado da Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo, conforme a Resolução n.º 41/80, de 11 de Junho, e artigo 10.º e alínea a) do artigo 57.º do Decreto Legislativo Regional n.º 29/2004/A, de 24 de Agosto.






O conjunto foi iniciado no século XVI, por Pero Anes do Canto, nomeado como 1º Provedor das Armadas em 1527, mantendo-se na posse da sua descendência até à sua extinção, no século XIX. Além da sua função residencial, sediava a Provedoria das Armadas.

O seu filho, António Pires do Canto, que o sucedeu como Provedor das Armadas, mandou erguer a capela, por volta de 1540.


A primeira grande alteração no primitivo conjunto da casa e capela, foi realizada na primeira década do século XVII, determinando a edificação da grande casa que hoje conhecemos como o Solar dos Remédios.
Ao final do século, reedificou-se a primitiva capela, conferindo-lhe as actuais feições, conservando a imagem de Nossa Senhora dos Remédios.


No século XVIII, foram empreendidas extensas obras de conservação e restauro no conjunto, e é por esta altura que se procedeu à colocação da pedra de armas da família Canto e Castro, sobre o portão do solar.


No início do século XX, o conjunto foi vendido à Irmandade de Nossa Senhora do Livramento para instalação do orfanato "Beato João Baptista Machado", instituição que aqui funcionou até ao sismo de 1980, que lhe causou extensos danos, nomeadamente na Capela dos Remédios, quase que inteiramente destruída.

Por acordo com a Irmandade, o Governo Regional dos Açores obteve então a posse do imóvel, iniciando um vasto programa de restauro e requalificação, sendo inaugurado em 1996. Os trabalhos na capela foram concluídos em 1999.

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