Portuguese Man o' War

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Physalia physalis (Linnaeus, 1758)
Nome Comum:  Caravela-portuguesa, Garrafa azul
  • Reino: Animalia
  • Filo: Cnidaria
  • Classe: Hydrozoa
  • Ordem: Siphonophora
  • Família: Physaliidae
  • Género: Physalia
  • Endémica dos Açores: Não


A caravela portuguesa é um conjunto de vários organismos, unissexuais, com características diferentes e onde cada um tem uma função que assegura a sobrevivência de toda a colónia.
Sem locomoção própria, flutua à superfície das águas suave e lentamente ao sabor das marés e dos ventos. 
O organismo visível é uma estrutura em forma de carapaça, que pode atingir 30 centímetros de comprimento e 10 centímetros de largura. Os seus tentáculos podem chegar aos 30 metros e são os responsáveis pelo perigo da caravela portuguesa, pois é neles que se encontram as células urticantes, que conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia, pelo que se deve evitar tocar-lhes. 
Danos:
Do contacto com um simples fragmento desta espécie resulta a inoculação na pele da vítima de toxinas e proteínas potencialmente alergénicas, que provocam dor intensa e instantânea, e ardor. A intensidade destes efeitos depende essencialmente da localização e extensão do contacto, da idade da vítima e do facto desta ser mais ou menos alérgica ao "veneno" injectado.
O que fazer:
No caso de ocorrer um contacto físico com uma caravela portuguesa aconselha-se a colocação de compressas de água salgada do mar gelada e vinagre, no local afectado, por períodos de 10-20 minutos, para alívio da dor. Não deve ser utilizada água doce ou álcool pois provocam o aumento da libertação do "veneno". Também não se deve esfregar a área atingida, mas simplesmente tentar retirar os tentáculos ou partes de matéria ainda coladas à pele.

A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas marinhas, que são imunes ao seu veneno.

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