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Festas Espírito Santo
História dos Açores
Publicada em
maio 25, 2012
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Coroa do Espírito Santo Império dos Quatro Cantos Angra do Heroísmo |
A tradição da festa do Divino Espírito Santo no dia de Pentecostes, viria também nos porões das embarcações e nas almas das gentes que povoaram gradualmente as ilhas dos Açores. Os donatários, devotos e crentes do Divino Espírito Santo, trouxeram coroas e usaram-nas em cerimoniais idênticas àquela que acontecera na corte de D.Dinis e D. Isabel.
Durante o governo de Pedro Soares de Sousa, 2.º Capitão Donatário de Santa Maria, já se cumpriam os festejos do Espírito Santo, coroando o mais velho mendigo e abrindo as copeiras aos famintos de pão e de carne e a toda a população. Este costume foi sendo praticado nas várias ilhas onde se foram fixando, adaptando-se aos mais diversos tipos de povoamento e encontrando-se hoje algumas características diferenciadas de ilha para ilha assim como de povoação para povoação.
A devoção dos fidalgos pelo Espírito Santo passou ao povo e democratizou-se. Para levar a cabo esta enorme tarefa, as populações dos diversos lugares e freguesias associaram-se, cada qual entre si, e as suas festas do Espírito Santo em nada desmereciam as dos fidalgos.
A hierarquia da Igreja tentou controlar e assumir a liderança da festa do Pentecostes, mas a fé do povo ditou as suas normas e impôs expressá-la à sua maneira, comemorando com muita alegria em torno dos seus Impérios do Espírito Santo (ver).
Nas festas do Espírito Santo nos Açores, a partilha dos alimentos não só pelos mais necessitados, mas também pelos que estão mais próximos, amigos e vizinhos, têm um significado profundo. Realizadas de Abril a Junho, aos domingos, são acompanhadas de uma fé imensurável deste povo, tremendamente massacrado pelo isolamento, por fomes, intempéries, terramotos e vulcões, que assim arranjou maneira de agradecer e de invocar a protecção do Divino.
Durante o governo de Pedro Soares de Sousa, 2.º Capitão Donatário de Santa Maria, já se cumpriam os festejos do Espírito Santo, coroando o mais velho mendigo e abrindo as copeiras aos famintos de pão e de carne e a toda a população. Este costume foi sendo praticado nas várias ilhas onde se foram fixando, adaptando-se aos mais diversos tipos de povoamento e encontrando-se hoje algumas características diferenciadas de ilha para ilha assim como de povoação para povoação.
A devoção dos fidalgos pelo Espírito Santo passou ao povo e democratizou-se. Para levar a cabo esta enorme tarefa, as populações dos diversos lugares e freguesias associaram-se, cada qual entre si, e as suas festas do Espírito Santo em nada desmereciam as dos fidalgos.
A hierarquia da Igreja tentou controlar e assumir a liderança da festa do Pentecostes, mas a fé do povo ditou as suas normas e impôs expressá-la à sua maneira, comemorando com muita alegria em torno dos seus Impérios do Espírito Santo (ver).
Nas festas do Espírito Santo nos Açores, a partilha dos alimentos não só pelos mais necessitados, mas também pelos que estão mais próximos, amigos e vizinhos, têm um significado profundo. Realizadas de Abril a Junho, aos domingos, são acompanhadas de uma fé imensurável deste povo, tremendamente massacrado pelo isolamento, por fomes, intempéries, terramotos e vulcões, que assim arranjou maneira de agradecer e de invocar a protecção do Divino.
A vivência dos festejos do Espírito Santo entre os açorianos foi levada na bagagem cultural e religiosa daqueles que se viram obrigados a partir para terras tão distantes como o Canadá, os Estados Unidos, Brasil, que os receberam como imigrantes e onde hoje se encontram importantes comunidades açorianas. A devoção ao Espírito Santo continua muito viva nessas comunidades mantendo-se assim o símbolo que mais identifica e une a alma deste povo.